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IMPRENSA SERGIPANA DIVULGA A 1ª CORRIDA DE SIMÃO DIAS E DO ESTADO EM PROL DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO
Simão Dias terá corrida de 8 km no sábado
O município de Simão Dias, 101 quilômetros de Aracaju, será palco da Primeira Corrida Cidade de Simão Dias em prol da conscientização do Autismo, que ocorrerá no próximo sábado, às 16 horas, com percurso de oito quilômetros. A prova está sendo organizada pelos professores Luiz Fernando Costa Santa Bárbara e Raimundo dos Santos Oliveira e visa chamar a atenção da população sobre o autismo e a convivência das pessoas com aquelas que são portadoras dessa enfermidade.
De acordo com Luiz Fernando, a ideia da corrida para falar sobre o autismo nasceu da vivência do seu amigo, Raimundo dos Santos, que tem uma filha adolescente portadora dessa doença. No dia da prova, os atletas receberão um adesivo contendo informações sobre o autismo. “Nós vamos pedir aos corredores que colem esse adesivo nas camisas”, disse Luiz Fernando.
Para organizar o evento, Luiz Fernando e Raimundo começaram a trabalhar a dois meses, pedindo apoio dos empresários e do poder público no município. “A receptividade foi muito boa de ambas as partes”, destacou Luiz. A expectativa é que 250 pessoas se inscrevam. Até o meio dia de hoje, 27, 188 atletas se inscreveram.
Quem reside em Aracaju e quer participar da corrida, pode fazer a inscrição na Loja Esporte Lazer ou na Equipe Pé no Chão. Quem mora em Simão Dias, procura os professores Luiz Fernando e Raimundo. A taxa de inscrição custa R$ 30, sendo que maiores de 60 anos, R$ 15. Portadores de necessidades especiais não pagam.
Todos os que completarem a prova receberão medalhas e os três primeiros colocados, de ambos os sexos, terão direito a troféus. As categorias são geral, por idade, portador de necessidades especiais e simão-dienses.
O autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social. As causas ainda são desconhecidas, mas a pesquisa na área é cada vez mais intensa. Provavelmente, há uma combinação de fatores que levam ao autismo. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um papel chave nas causas do transtorno.
De acordo com a Associação Médica Americana, as chances de uma criança desenvolver autismo por causa da herança genética são de 50%, sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores exógenos, como o ambiente de criação.
Não existe cura para autismo, mas um programa de tratamento precoce, intensivo e apropriado melhora muito a perspectiva de crianças pequenas com o transtorno. A maioria dos programas aumentará os interesses da criança com uma programação altamente estruturada de atividades construtivas. Os recursos visuais geralmente são úteis. O principal objetivo do tratamento é maximizar as habilidades sociais e comunicativas da criança por meio da redução dos sintomas do autismo e do suporte ao desenvolvimento e aprendizado.
Mais de 70% dos casos de autismo têm origem genética
Para pesquisadores, a doença é muito mais hereditária do que se pensava anteriormente
Autismo tem mais origem genética do que ambientalThinkstock
Nova pesquisa sugere que entre 74% e 98% dos casos de autismo têm origem genética. O estudo, realizado pelo Conselho de Pesquisa Médica, analisou 516 gêmeos e descobriu que as taxas de Transtorno do Espectro do Autismo foram maiores em gêmeos idênticos que compartilham o mesmo DNA. Isso significa que a doença é muito mais hereditária do que se pensava anteriormente.
O estudo, que foi publicado na revista Jama Psychiatry, também descobriu que os genes são responsáveis por traços autistas e comportamentos da população em geral.
O autor da pesquisa, Beata Tick, disse que “a principal descoberta foi que a hereditariedade Transtorno do Espectro do Autismo é alta”.
— Estes resultados demonstram ainda a importância dos efeitos genéticos sobre a doença, apesar do aumento dramático na prevalência do problema nos últimos 20 anos. Os dados também confirmam que os fatores genéticos levam a uma variedade de aptidões e comportamentos autistas na população em geral.
Apesar dos dados, os pesquisadores disseram que não se pode excluir completamente a influência de fatores ambientais no autismo. Para o co-autor Patrick Boltom, "a comparação de gêmeos idênticos e não-idênticos é uma forma bem estabelecida de esclarecer o grau de influências genéticas e ambientais no autismo”.
— O aspecto inovador do estudo foi a inclusão de gêmeos independentemente de terem tido um diagnóstico clínico. Isso nos permitiu obter uma imagem mais precisa de como as experiências ambientais de uma criança e sua composição genética influencia no ASD [Transtorno do Espectro do Autismo], bem como em expressões mais sutis de habilidades e comportamentos autistas.
Segundo a pesquisadora Francesca Happe, “os resultados sugerem que a influência de fatores ambientais é menor do que a genética”.
— Isso é importante porque alguns pais estão preocupados se a poluição pode causar autismo. Algumas pessoas acham que pode um componente ambiental pode explicar o crescimento de casos de autismo nos últimos anos. Mas, o principal consenso agora é que o aumento do diagnóstico tem mais relação com o aumento da consciência da doença
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